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O senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin foram às ruas para apoiar o protesto contra o governo Dilma deste domingo (13), mas foram vítimas de hostilidade por parte de um grupo de manifestantes.
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Ainda sim, uma nota foi divulgada pelo PSDB, afirmando que os políticos ficaram "extramamente satisfeitos com a recepção da população". Eles foram alvos de palavras como "oportunistas", "ladrão" e "o próximo é você".
Segundo o Estadão, O PSDB negou que os políticos desistiram de fazer discursos em um carro de som do Movimento Brasil Livre (MBL), um dos organizadores do ato na Avenida Paulista. A nota diz que "nunca estiveram previstos discursos de qualquer um deles".
O senador e o governador ficaram no local por cerca de 20 minutos. Cumprimentaram e tiraram selfies com alguns manifestantes. Apesar de alguns aplausos recebidos, um grupo direcionou o protesto aos dois, um em função das denúncias envolvendo a merenda escolar em São Paulo, e outro pela citação de seu nome na operação Lava Jato.
Diante da situação, Aécio disse que "as citações têm que ser investigadas e elas estão desmontando porque são falsas". Das quatro citações feitas ao senador por delatores no âmbito da Operação, três foram arquivadas. A mais recente foi feita na tratativa de delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ainda não homologada. Alckmin ressaltou que a sua participação não compromete a relação institucional com o governo federal.
Outro do partido do PSDB que se manifestou nas redes sociais foi José Serra. Ele disse ter participado dos protestos neste domingo, em sua página do Facook "Estive na Avenida Paulista. Foi a maior manifestação popular que já presenciei em minha vida. Centenas de milhares de pessoas mostrando, de forma pacífica, seu inconformismo com a situação atual do Brasil e reivindicando mudanças que nos tirem desta crise. Parabéns ao nosso povo!", escreveu o político.