Com a crise, cresce interesse por investimentos no exterior

Economistas avaliam que apesar da queda recente, que provocou corrida às casas de câmbio, espera-se uma trajetória de alta para o dólar, terminando o ano perto de R$ 4,30

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Economia Aplicação 14/03/16 POR Notícias Ao Minuto

Os investimentos em moeda ou ativos estrangeiros, como ações e títulos negociados fora do país, estão ganhando destaque nos momentos de turbulência, como uma alternativa para se proteger da oscilação do dólar ou se beneficiar dela.

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De acordo com a Folha de S. Paulo, especialistas explicam que o interesse por aplicações no exterior cresce em momentos de volatilidade do câmbio. No entanto, segundo eles, é necessário ter consciência de que estar exposto à variação cambial pode ampliar ganhos e também intensificar perdas.

A publicação esclarece que quando opta-se por uma aplicação que acompanha os altos e baixos do dólar, a equação de rentabilidade ganha mais uma variável: o câmbio, que é mais difícil de prever. A taxa de câmbio é influenciada por fatores internos e acontecimentos externos, como a inflação e os juros nos EUA.

Economistas avaliam que apesar da queda recente, que provocou corrida às casas de câmbio, espera-se uma trajetória de alta para o dólar, terminando o ano perto de R$ 4,30.

A Folha destaca que independentemente da alta ou baixa da moeda, diversificar os investimentos com ativos estrangeiros é sempre uma boa opção para o longo prazo, segundo especialistas.

Existe um amplo leque de produtos financeiros para quem deseja investir em ativos estrangeiros. As opções vão de fundos cambiais, que normalmente têm uma rentabilidade muito próxima à variação da moeda, a fundos de ações com gestão no exterior.

A primeira questão a ser respondida é o que você procura com essa reserva. A publicação explica que, se o objetivo é se proteger de variações bruscas da moeda, investir em fundos cambiais pode ser uma boa opção. Mas se você quer diversificar os investimentos, pode escolher fundos que investem em ações e títulos de empresas e governos. Há opções que acompanham a taxa de câmbio e aplicações protegidas dessa variável.

Ainda é preciso deixar claro se você pretende retirar ou deixar os recursos no Brasil. "Se o objetivo é apenas diversificar, não é necessário mandar recursos para fora. Hoje há uma oferta de produtos bastante diversificada no país", diz Marcelo Pacheco, gerente de fundos multimercado e offshore da BB DTVM.

No entanto, investir no exterior pode trazer vantagens tributárias. Mas os especialistas alertam que essa é uma opção apenas para quem tem uma boa poupança.

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