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O Ministério da Justiça vai enviar 4 mil repelentes a unidades prisionais femininas ou mistas que abriguem gestantes, em todos os Estados e no Distrito Federal. A ação faz parte do esforço do governo federal para combater a dengue, febre chikungunya e zika.
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Unidades localizadas em Estados onde houver maior número de casos notificados de dengue terão prioridade. O Ministério da Justiça destaca que até o momento não foram registrados casos de contaminação pelo zika vírus em penitenciárias brasileiras.
"Nosso primeiro foco são as grávidas privadas de liberdade, em razão de seu estado de vulnerabilidade. Em seguida, devem ser contempladas as unidades da federação em que houver mais casos confirmados de dengue, uma vez que o mosquito transmissor da doença é o mesmo que transmite zika", explica o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Renato De Vitto.
De um total de 33.793 mulheres presas, 570 são gestantes. A maioria das grávidas está nas penitenciárias de São Paulo (181) . Elas representam 31% do total de gestantes internas.
De acordo com o Portal Brasil, a entrega dos repelentes faz parte das ações que o Ministério da Justiça e o Depen, em parceria com o Ministério da Saúde, estão realizando para eliminar os focos do Aedes aegypti e combater a dengue, zika e chikungunya em estabelecimentos prisionais. O Depen vai distribuir, ainda, material informativo e cartilhas em estabelecimentos penitenciários de todo o País.