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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cidade de São Paulo inicia nesta quinta-feira (2) a vacinação de todas as crianças de seis meses a menores de 3 anos contra a Covid-19. A imunização será feita com as doses da Pfizer Baby, vacina da fabricante Pfizer indicada para o público mais jovem.
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Até então, o esquema estava nessa faixa etária na capital estava restrito ao grupo prioritário -com comorbidades, deficiência física permanente, imunossuprimidos e indígenas.
A partir da mesma data, as crianças de 5 a 11 anos que já receberam as duas primeiras doses poderão tomar a de reforço.
Na terça-feira (31), a prefeitura paulistana recebeu 768 mil doses de imunizantes contra o coronavírus, entre Pfizer Baby e Pediátrica, por parte dos programas Nacional e Estadual de Imunizações.
Enquanto isso, outras capitais brasileiras relatam desabastecimento e suspensão na aplicação de doses por falta de imunizantes para o público infantil.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que iniciou a distribuição de novas doses de vacinas "a todos os estados e Distrito Federal" nesta semana. "A prioridade é normalizar o fluxo de distribuição de doses e ampliar as coberturas vacinais para garantir a proteção da população", diz o comunicado.
No Rio de Janeiro, a vacinação de crianças de seis meses a 4 anos com comorbidades ou deficiências segue suspensa até a chegada de nova remessa da Pfizer Baby. A aplicação de doses em crianças de 3 e 4 anos está disponível em algumas unidades, que podem ser consultadas em https://coronavirus.rio/vacina.
Em Belo Horizonte, não há imunizantes para a primeira dose para a faixa de 3 a 11 anos. Já a segunda dose de Coronavac para os de 3 e 4 anos está sendo aplicada normalmente.
Em Salvador, há desabastecimento das doses da Pfizer Baby (primeira dose) e da Pfizer Pediátrica (primeira e segunda dose). Atualmente, a prefeitura está vacinando com a primeira dose apenas crianças de 3 e 4 anos com e sem comorbidades, além de segunda dose para outras idades.
Em São Luís, a aplicação da primeira dose em crianças está temporariamente suspensa pela falta da Pfizer Baby.
Aracaju também registra desabastecimento do imunizante infantil para primeira dose e da Pfizer Pediátrica.
No Recife, a vacinação está liberada a partir dos seis meses de idade. No entanto, a capital pernambucana necessitou suspender, ainda no ano passado, a vacinação entre seis meses a 2 anos devido à falta de doses.
Na semana passada, também foi paralisada a aplicação nas crianças entre 5 e 11 anos.
Na região Sul, Porto Alegre está entre as capitais que sofrem com a escassez de doses. Sem a Pfizer Pediátrica, ministrada para a faixa dos 5 aos 11 anos, a prefeitura interrompeu a vacinação para essas idades. Crianças entre 3 e 5 anos recebem a Coronavac.
Como as doses da Pfizer Baby também são escassas, a prefeitura só está ministrando a vacina somente a crianças com comorbidades de seis meses a menos de 3 anos.
Florianópolis também está sem a vacina para bebês, assim como Curitiba, que aplica normalmente a primeira dose em crianças a partir de 3 anos. Já a segunda dose para os bebês pode ser realizada com agendamento na capital paranaense.
No Centro-Oeste, Goiânia não tem vacinas para primeira dose de crianças de seis meses a 11 anos, apenas segunda dose.
Campo Grande vacina com a primeira dose apenas bebês com comorbidades e crianças entre 3 e 4 anos. A vacinação entre 5 e 11 anos está suspensa por falta de vacinas.
Na região Norte, Manaus está sem doses em estoque ou previsão de receber a Pfizer Pediátrica.
Belém suspendeu a vacinação infantil em razão da falta de imunizantes. Faltam tanto a Pfizer Baby quanto a Pediátrica. As doses restantes da Coronavac estão sendo usadas para a segunda dose do grupo de três a quatro anos. A prefeitura espera retomar a vacinação para todos os grupos a partir de seis meses em fevereiro, tão logo receba as vacinas.