© Paulo Whitaker/Reuters
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (2) resultou na prisão de 11 pessoas -seis homens e cinco mulheres- por suspeita de atuar direta ou indireta no tráfico de drogas na cracolândia, no centro de São Paulo.
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As prisões temporárias ocorreram fora do fluxo, como é chamada a aglomeração de dependentes químicos.
A operação também apreendeu dois veículos que seriam usados no transporte das drogas.
Também foram encontrados drogas, como crack e cocaína, dinheiro, celulares, balanças de precisão e contabilidades do tráfico.
A ação foi chefiada pelo Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), que vinha tendo uma postura apagada em relação à cracolândia. Até então, as operações contra o tráfico na região estavam sob responsabilidade da Operação Caronte, coordenada pela delegacia seccional centro.
A Caronte teve fim em dezembro, poucos dias antes de seu mentor, o delegado Roberto Monteiro, ter sua exoneração do cargo de seccional formalizada. A troca foi uma das mudanças realizadas pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) na política para a região.
Monteiro foi substituído por Jair Barbosa Ortiz, que era diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.
Na primeira operação na área sob a nova gestão, por exemplo, a Polícia Militar voltou a atuar e dispersou usuários de drogas que estavam na rua Vitória, em Campos Elíseos, com bombas de gás lacrimogêneo. No local, dependentes e moradores de rua haviam pintado uma faixa para demarcar o espaço ocupado por eles na via.