© Cesar Greco
O Palmeiras tem trabalhado bem sua categoria de base faz alguns anos, desde quando Gabriel Jesus deixou os times de baixo para se juntar ao profissional e, de lá, para a Europa, com passagens pela seleção brasileira, Manchester City e Arsenal. Esse trabalho no juvenil teve na temporada passada seu maior retorno: a venda de Endrick, de 16 anos, para o Real Madrid por cerca de R$ 400 milhões.
Há algum tempo, as bases do Palmeiras ganham campeonatos. Mas faltava uma disputa, a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nas duas últimas edições, a garotada do Palmeiras se sagrou campeã, o que coloca o trabalho desenvolvido na Academia em Guarulhos sob os holofotes. De acordo com a presidente Leila Pereira, há um investimento anual de R$ 30 milhões nas categorias de base do clube.
Os objetivos são dois, mas agora numa mudança de ordem. Os garotos são revelados para ajudar o time de cima e só depois disso pensar em uma negociação. O próprio Endrick, apesar de já vendido, ficará no Palmeiras até junho de 2024. Terá, portanto, uma temporada e meia para atuar no time de Abel Ferreira. "Para formar, eu tenho a base e jogam os moleques", disse o treinador. "Se é para trazer com potencial, vamos dar chance para a base. Quero pronto. Os que quiserem vir e o clube possa contratar", afirmou o treinador, em entrevista coletiva.
Quando pode, Dudu acompanha o filho nos jogos e treinos. Nas redes sociais, o Palmeiras chegou a parabenizar o jovem e o time sub-10 do clube, além do sub-11 e sub-12, que também foram campeões. A final em que Pedrinho atuou terminou 4 a 1 para o Palmeiras, em duelo com o LG Sports.
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