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O novo ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, criticou a divulgação de conversa telefônica entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, grampeada pela Operação Lava Jato. Segundo ele, o "vazamento de conversa com a presidenta da República extrapolou os limites".
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Conforme a Casa Civil, Jaques Wagner afirmou que os diálogos estão sendo interpretados fora de contexto para criar "fato político negativo". Ainda segundo a pasta, o novo ministro repete a explicação dada há pouco por Dilma sobre a conversa entre ela e Lula, de que enviou o termo de posse caso ele não conseguisse comparecer à cerimônia.
"A presidenta não teve nenhuma intenção de obstruir a Justiça. Sempre apoiei as investigações, mas vazamento de conversa com a presidenta da República extrapolou os limites e a segurança dela. Achei uma arbitrariedade. Não se pode violar e interceptar o telefone da presidenta da República”, disse o novo ministro da chefia de Gabinete, de acordo com sua assessoria.
O ex-ministro da Casa Civil, cuja pasta será assumida nesta quinta-feira (17) por Lula, também explicou o teor da conversa entre ambos. Por meio de nota à imprensa, Jaques Wagner alegou que o ex-presidente lhe pediu que conversasse com Dilma para que a presidenta falasse com a ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber.
"O ministro explicou que Lula apenas lhe solicitou que transmitisse essa mensagem, o que ele não teve oportunidade de fazer, pois já tinha terminado seu encontro com ela [Dilma]”, explicou a assessoria de imprensa de Wagner. Com informações da Agência Brasil.