© Reuters / USA Today Sports
Esquiva, em entrevista ao Estadão, admitiu que deverá perder cerca de dez quilos para se enquadrar no limite da categoria (72,575 quilos), mas não considera isso um problema. "Acho bem tranquilo de tirar esse peso quando chegar nos EUA, porque vou estar só treinando, descansando e com boa alimentação. Dez quilos é a quantidade ideal para perder com o tempo que tenho pela frente."
O brasileiro, de 33 anos, disse que conhece o estilo do futuro rival. "Já vi lutas dele. Bom atleta. Vi quando ele perdeu do Jeff Horn, que havia derrotado o Pacquiao (Manny). Ele é bem explosivo. Experiente. O cartel dele tem adversários melhores, mas eu sou medalhista olímpico. Não enfrentei caras de alto nível por que a Top Rank (empresa americana que cuida de sua carreira) não colocou adversários mais fortes na minha frente."
Esquiva prevê uma vitória fácil. "Estava pensando que ia lutar com GGG (Gennady Golovkin, que abdicou do título), que é muito mais difícil. O Zerafa não é um dos melhores da categoria, por isso acredito que passo fácil, vou ganhar por nocaute. Ele já teve seu momento e eu ainda não tive meu melhor momento. Zerafa tem quatro derrotas. Como meu pai diz 'quem perde a primeira, perde a segunda'. Ele já conhece a dor da derrota. Eu não conheço essa dor, não quero conhecer e não vou conhecer. Vou lá buscar esse cinturão. Esse cinturão é nosso", disse o pugilista, que inicia as sessões de sparring na segunda-feira.
Segundo Sergio Batarelli, manager de Esquiva, as negociações estão bem adiantadas e local e data devem ser anunciados nos próximos dias de forma oficial.
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