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As ordens foram expedidas pela 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília que também determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados, assim como de exchanges internacionais de criptomoedas. Além disso, foi ordenada a derrubada de websites usado para a aplicação dos golpes. Agora, quando os endereços são acessados há o redirecionamento para uma página da Polícia Civil no DF, com um alerta sobre a quadrilha.
Com relação às prisões executadas na ofensiva, tratam-se de preventivas - quando a custódia não tem data para acabar. O alvo principal da ofensiva, líder da quadrilha, foi localizado no aeroporto de Frankfurt, "quando pensava ter escapado", segundo a Polícia Civil no DF. A corporação destacou que o adido alemão no Brasil, representante da Bundeskriminalamt (BKA) - agência federal daquele país - foi "decisivo" para a captura.
A Polícia Civil indica que os nomes dos investigados foram incluídos na chamada Lista Vermelha da Interpol, com autorização de captura dos alvos em qualquer País conveniado. "Trata-se do primeiro pedido dessa espécie deferido pela Justiça brasileira à Polícia Civil, estando a organização criminosa em funcionamento", indica o delegado Erick Sallum, responsável pela operação.
A ofensiva visa desarticular o braço da quadrilha sediado em Lisboa, que aplica golpes em brasileiros, mas os investigadores apontam que o grupo sob suspeita ainda mantém escritórios em Praga, Tel Aviv, Dubai, Londres e Madrid. Tais unidades miram vítimas no México, Argentina, Uruguai e Chile, dia a Polícia Civil. Foi solicitado o compartilhamento de provas da investigação com a Interpol, para a remessa de informações aos respectivos países.
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