STJ nega pedido para apreender passaporte de Robinho

O requerimento foi feito pela UBM (União Brasileira de Mulheres) no mesmo pedido para que a entidade figurasse como parte do processo que tramita da corte superior para transferir ao Brasil a execução da pena imposta a ele na Itália.

© Google

Esporte ROBINHO-JUSTIÇA 08/03/23 POR Folhapress

(FOLHAPRESS) - A presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Maria Thereza de Assis Moura, negou a retenção do passaporte do ex-jogador de futebol Robinho, 39.

PUB

O requerimento foi feito pela UBM (União Brasileira de Mulheres) no mesmo pedido para que a entidade figurasse como parte do processo que tramita da corte superior para transferir ao Brasil a execução da pena imposta a ele na Itália.

Robinho foi condenado em última instância pela Justiça italiana a nove anos de prisão por ter participado de um estupro coletivo no país europeu. O jogador sempre negou o crime.

Em decisão publicada no Diário da Justiça desta terça-feira (7), Maria Thereza justificou a negativa por falta de legitimidade da UBM.

Ainda que fosse parte interessada, requerimento também rejeitado pela magistrada, o papel da entidade se limitaria "à apresentação de alegações e documentos".

Em regra, afirmou a presidente do STJ, partes interessadas nem sequer podem recorrer de decisões judiciais, "quanto mais requerer a imposição de medidas cautelares".

O ex-jogador foi citado no início do mês pelo tribunal para que apresente contestação ao pedido da Itália para que ele cumpra pena no Brasil. O prazo é de 15 dias.

A Itália entrou no STJ com o pedido de homologação por meio do Ministério da Justiça brasileiro. Em nota técnica, a pasta informou que a Constituição impede a extradição do ex-jogador por ele ser um brasileiro nato.

O governo brasileiro, ainda com Jair Bolsonaro (PL) na presidência, negou a extradição em novembro do ano passado, solicitada pela Itália em outubro do mesmo ano.

JOGADOR NEGA O CRIME

Antes de uma das sessões de julgamento, Alexander Gutierres, um dos advogados de defesa de Robinho na Itália, comentou com jornalistas que o processo continha falhas, que o ex-jogador era inocente e que ele foi "massacrado pela mídia".

Em fases judiciais anteriores, os advogados do atleta sustentavam que não havia provas de que a relação com a vítima -uma mulher albanesa que vive na Itália- não tenha sido consensual.

Em 2020, o atacante falou sobre o episódio ao UOL.

"Eu me arrependo de ter traído a minha esposa. Esse é meu arrependimento. Em relação às frases que saíram, fora de contexto e para vender jornal e revista... Obviamente, eu mudei muito de sete anos para cá. Isso aconteceu em 2013, e eu mudei para melhor. A questão é: qual foi o erro que eu cometi? Qual foi o crime que eu cometi? O erro foi não ter sido fiel a minha esposa, não cometi nenhum erro de estuprar alguém, de abusar de alguma garota ou sair com ela sem o consentimento dela", afirmou.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Tragédia Há 19 Horas

Sobe para 14 o número desaparecidos após queda de ponte

fama Realeza britânica Há 2 Horas

Rei Chales III quebra tradição real com mensagem de Natal

fama Hollywood Há 22 Horas

Autora presta apoio a Blake Lively após atriz acusar Justin Baldoni de assédio

mundo Estados Unidos Há 22 Horas

Policial multa sem-abrigo que estava em trabalho de parto na rua nos EUA

esporte Futebol Há 22 Horas

Ex-companheiros ajudam filho de Robinho, que começa a brilhar no Santos

fama Televisão agora mesmo

Fernanda Lima diz que Globo acabou com Amor e Sexo por ser progressista

fama Luxo 23/12/24

Jeff Bezos se casará em Aspen com festa de R$ 3,5 bilhões e convidados famosos

brasil Tragédia Há 21 Horas

Duas mulheres seguem em estado grave após explosão de avião que caiu em Gramado

fama Família Há 21 Horas

Está 24 horas presente, diz Iza sobre Yuri Lima, pai de Nala

fama Confusões Há 20 Horas

Famosos Problemáticos: O que os vizinhos têm a dizer