© Carlos Moura/Ascom/TSE
"A igualdade fez-se assim e continua a se fazer a sub-representação feminina também nesse Parlamento a partir da perspectiva masculina a respeito da mulher. Vale dizer, igualdade formal, na lei, e não igualdade substancial, efetiva", disse.
Segundo Rosa Weber, a sociedade brasileira é marcada por um "machismo estrutural" em torno do qual "se edificaram as estruturas procedimentais e de tomada de decisão de modo a não considerar a mulher como ator político institucional relevante no projeto democrático constitucional".
"Por isso, reafirmar o direito das mulheres à igualdade de tratamento e de acesso aos espaços decisórios públicos como forma de luta à discriminação de gênero não se trata de projeto realizado, mas, sim, de projeto em permanente construção", reiterou a presidente do Supremo.
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