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Em reunião com ministros com foco na infraestrutura, o presidente destacou a importância do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o classificou como "extraordinário".
"O sucesso do PAC foi porque a gente começou ouvindo os governadores de cada Estado, dos milhares de prefeitos e depois construímos um arcabouço de propostas de política de infraestrutura que foi fácil de executar", disse, em fala inicial no encontro, na manhã desta sexta-feira. "O momento mais rico de investimento em infraestrutura do nosso país foi a execução do PAC porque envolvia os governos federal, estadual e municipal."
Lula disse que, lamentavelmente, descobriu uma grande quantidade de obras paradas. O presidente citou uma ponte que liga Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e Juazeiro, no norte da Bahia, chamando-a de "ponte picolé", numa crítica à situação da obra.
"A ponte parou e ficou igual um sorvete, um picolé mesmo, um palito", disse ele. "Vamos ter que terminar esse picolé, já que não dá para chupar o lado que está pronto, vamos fazer o lado que falta." Em contraponto, ressaltou a rapidez que os seus ministérios lidaram com as grandes chuvas que atingiram o litoral paulista, no fim de fevereiro.
O presidente afirmou que, após sua viagem à China, programa para o fim de março, ele passará a viajar o País para inaugurar casas, creches, escolas, estradas e universidades.
"Temos que colocar esse país em funcionamento", declarou Lula.
Ele disse que não se pode "ficar chorando o dinheiro que falta". "Temos que utilizar bem o dinheiro que temos."
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