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Capitão da equipe e principal liderança do elenco, ele pediu união dos jogadores para tirar o time da zona de rebaixamento - a equipe é 18.ª colocado, com 18 pontos.
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Quem revelou o bate-papo foi Denilson, que volta à equipe após quase dois meses em recuperação de uma artroscopia no joelho direito. O volante admitiu que o grupo sente o mau momento e que isso tem reflexos também na vida pessoal dos atletas.
"Muitas vezes as pessoas pensam que não nos empenhamos ou não nos importamos, mas é um momento muito chato e não posso fazer nada; não posso jantar fora com minha esposa por medo de que aconteça algo, que alguém faça graça. Tivemos uma conversa hoje (quarta) com o Rogério, que falou muito, e queremos fazê-lo terminar bem. A realidade do São Paulo não é essa, é de muitos títulos e glórias. Desde a base vivo aqui e não tinha visto essa situação", explicou o jogador.
Surpreso com a nova troca de comando na equipe, Denilson faz um mea-culpa coletivo e admitiu que os jogadores também precisam mostrar mais serviço e assumir sua parcela de responsabilidade no fiasco que tem sido a campanha da equipe no Brasileirão.
"O Ney saiu; todo mundo falava que ele era o culpado. Chegou um treinador que foi campeão da Libertadores e Mundial e acabou dispensado; chegou o Muricy...e aí? Quem será o próximo? Ficamos com vergonha de ir no shopping...não dá, não está fácil. Mas somos homens de dar a cara para bater", disse.
Denilson está confirmado na equipe no lugar de Wellington, que está liberado após ter apresentado sangramento intestinal, mas ficará em observação por precaução. Ele deve formar o setor com Maicon.