Termina a primeira parte da sessão de conjuntura do Copom

Na mesma quarta, à tarde, ocorre a segunda fase do encontro, quando o colegiado define o nível da Selic, que é anunciado a partir de 18h30, já no período da noite.

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Economia Copom 21/03/23 POR Estadao Conteudo

Terminou às 11h34 desta terça-feira, 21, a primeira parte da sessão da análise de conjuntura do Comitê de Política Monetária (Copom). A discussão sobre a conjuntura se estende pelo período da tarde desta terça e pela manhã da quarta-feira, 22. Na mesma quarta, à tarde, ocorre a segunda fase do encontro, quando o colegiado define o nível da Selic, que é anunciado a partir de 18h30, já no período da noite.

Os 45 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções na última semana preveem de forma unânime manutenção da taxa Selic em 13,75% nesta reunião. Apesar da pressão do governo pela redução dos juros, a autoridade monetária indicou na reunião de fevereiro a manutenção da Selic em 13,75% por "período mais prolongado do que no cenário de referência". E manteve o alerta de que, caso a desinflação não ocorra como o esperado, os juros podem inclusive voltar a subir.

Hoje, o Copom mira os anos de 2023 e - com maior peso - 2024 em sua estratégia de convergência da inflação à meta. Desde a virada do ano, as expectativas para esses horizontes e para prazos mais longos estão em uma escalada devido a preocupações fiscais e com a meta de inflação. O BC já descumpriu seu mandato de controle de preços em 2021 e 2022 e vai pelo mesmo caminho para 2023, conforme a estimativa mediana do Boletim Focus.

Das 45 instituições consultadas pelo Broadcast Projeções, 30 esperam o início do ciclo de cortes da Selic ainda em 2023, sendo seis já no segundo trimestre, 13 no terceiro e 11 no quarto. As 15 demais instituições esperam cortes só em 2024. A mediana agora indica juros em 12,5% no fim de 2023, ante 12,75% no levantamento realizado após a ata da reunião de fevereiro. A estimativa intermediária para o fim de 2024 avançou de 10,13% para 10,25%, e, para o fim de 2025, recuou de 10,13% para 9,0%.

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