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Quatro meses após o lançamento do ChatGPT, tido como a maior ameaça ao seu império nas buscas, o Google disponibilizou ao público nesta terça o seu chatbot, chamado de Bard.
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A ferramenta, que vinha sendo testada por pesquisadores, estará disponível para um número limitado de usuários nos EUA e Reino Unido e será liberada para mais usuários, países e idiomas ao longo do tempo, disseram executivos da big tech.
COMO FUNCIONA
AO contrário do que fez a Microsoft, que incorporou a tecnologia do ChatGPT em seu motor de pesquisas Bing, o Google lançou o Bard como uma página de web separada.
Ao final de cada resposta, aparece um botão "Google it" que conduz os usuários a uma nova aba com uma página de resultados de busca convencionais do Google sobre o assunto.
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Os executivos apresentaram o Bard como uma ferramenta para redigir emails e poemas e oferecer orientação sobre como envolver as crianças em novos passatempos, por exemplo a pesca.
Nas capturas de tela compartilhadas pela empresa, os usuários são apresentados a uma caixa de bate-papo em branco com um aviso abaixo dela: "o Bard pode exibir informações imprecisas ou ofensivas que não representam as opiniões do Google".
POR QUE A DEMORA?
O Google testa a tecnologia que embasa o Bard desde 2015, mas vinha adotando um tom mais cauteloso na liberação ao público, preocupada que o chatbot pudesse reproduzir vieses ou preconceitos, além de informações inverídicas.
Os projetos foram acelerados, porém, com a popularização do ChatGPT, que gerou um "alerta vermelho" dentro do Google, conforme relatou o New York Times.
Recentemente, a Microsoft decidiu limitar o número de interações que um usuário pode ter com seu chatbot em uma mesma sessão. O anúncio veio após viralizarem conversas em que o robô "ameaçava" usuários por considerá-los como um risco a sua integridade.