© Shutterstock
O Chelsea culpou a punição ao russo Roman Abramovich, ex-proprietário do clube, pelo grande prejuízo. Ele foi sancionado pelo governo britânico em março do ano passado por conta da suspeita de conexão com Vladimir Putin, presidente da Rússia. A punição tem relação direta com a invasão russa na Ucrânia, no fim de fevereiro de 2022.
Em razão das punições aplicadas ao dirigente russo, o Chelsea precisou obter uma licença especial do governo para seguir na ativa. Porém, o clube teve restrita sua movimentação financeira. Ao longo de meses, o time não pôde vender ingressos para os seus jogos, esteve impedido de receber eventos em seu estádio e de contratar jogadores.
As restrições só foram removidas em maio do ano passado, quando um consórcio de empresários adquiriu o clube, sob a liderança do americano Todd Boehly. Em comunicado, a nova gestão do time inglês disse que as restrições sofridas no ano passado "resultaram em extraordinárias despesas e perdas de receita".
"Além disso, algumas destas limitações devem ter um impacto financeiro no clube nos próximos anos, devido ao impacto de longo prazo das restrições, que acabaram afetando negociações contratuais", informou o clube.
Os resultados financeiros anunciados nesta segunda não incluem a série de gastos do clube com contratações no valor total de US$ 630 milhões (R$ 3,3 bilhões) nas duas últimas janelas de transferência. O clube bateu o recorde de dinheiro investido em apenas uma temporada com contratações, no início do ano, totalizando 425,49 milhões de euros (cerca de R$ 2,3 bilhões) em apenas uma temporada.
PUB