© REUTERS/Albert Gea 
Cielo explicou que teve dificuldades de tornar a aposentadoria oficial porque ainda se sentia muito preso ao passado. A decisão de colocar um ponto final na carreira foi tomada com mais clareza depois que seu nome foi eleito para integrar o Hall da Fama da Natação, no meio de março.
"Eu estou aposentado, mas eu não conseguia efetivamente colocar um ponto final de forma pública. De forma oficial. Porque parecia que eu estava enterrando um lado de mim que foi tão bem sucedido, que me trouxe tanta felicidade. Eu não queria largar esse cara que fez tudo isso pela minha vida. E o Hall da Fama trouxe essa tranquilidade para mim. Deu certo. Está feito", disse Cielo ao 'Ça Va Paris'.
Dono de 38 medalhas na carreira, o nadador brasileiro foi campeão dos 50 metros livre em Pequim-2008. Na ocasião, estabeleceu o recorde olímpico de 21s30, batido apenas nos Jogos de Tóquio, em 2021, pelo americano Caleb Dressel, que completou a prova em 21s07. Cielo, contudo, ainda detém o recorde mundial dos 50 metros, obtido no Torneio Open, na piscina do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, em 2009, com o tempo de 20s91.
Cielo tem, ainda, dois bronzes olímpicos, um nos 100 metros livres de Pequim e outro nos 50 metros livre nos Jogos de Londres-2012. No Mundial de Piscina Curta de 2018, última competição da qual participou, foi bronze nos 4x100 livre e nos 4x50 medley.
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