© Getty
As diligências são realizadas no bojo da investigação sobre a participação de policiais militares e membros das Forças Armadas nos atos golpistas. A apuração tramita em sigilo no STF e instaurada após pedido da Polícia Federal para investigar a 'autoria' e a 'materialidade' de 'eventuais crimes cometidos por integrantes das Forças Armadas e Polícias Militares'.
A decisão de abrir o inquérito, perante o STF, chancelou a competência da Corte máxima para julgar os militares envolvidos na ofensiva antidemocrática. No despacho, Alexandre de Moraes ponderou que as suspeitas não envolvem 'crimes militares' e sim 'crimes de militares'.
A medida que as investigações sobre os atos golpistas vão avançando, fecha-se o cerco para diferentes grupos ligados à ofensiva radical.
Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República finalizou as denúncias relativas aos presos na Praça dos Três Poderes - considerados executores do vandalismo - e aos detidos no dia 9 de janeiro, no acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília - classificados como incitadores.
Ao todo, 1.390 denúncias foram apresentadas ao Supremo Tribunal Federal. Até o momento, as acusações atingem 239 investigados apontados como executores dos atos de vandalismo, 1.150 incitadores da ofensiva extremista e um policial legislativo acusado de suposta omissão ante a depredação das sedes dos Três Poderes.
PUB