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Uma organização ligada ao Grupo Wagner afirmou, por meio da plataforma Telegram, que a decapitação de um prisioneiro ucraniano pelas forças russas "não será a única execução violenta" no conflito entre Ucrânia e Rússia.
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De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra, a entidade revelou que "ambos os lados têm se envolvido em atos brutais", apontando que essa decapitação "não será a última execução violenta durante a guerra".
O grupo também argumentou que "ser acusado de brutalidade durante a guerra é como ser multado por excesso de velocidade durante uma corrida de carros".
Por sua vez, o Instituto para o Estudo da Guerra ressaltou que o uso continuado de "táticas violentas" pelas tropas russas prejudica o profissionalismo e a disciplina nas forças armadas de Moscou.
Vale lembrar que o vídeo da suposta execução foi divulgado nas redes sociais russas na terça-feira. No dia seguinte, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou a ação, descrevendo as tropas russas como "bestas".
Outros líderes ucranianos também pediram a exclusão da Rússia do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), sendo que o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, afirmou que "a Rússia é pior que o Estado Islâmico".
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) anunciou que irá investigar o caso para identificar os supostos agressores, acrescentando que o crime teria ocorrido no verão passado.
Desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia em 24 de fevereiro, mais de 14 milhões de pessoas já fugiram, de acordo com os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica essa crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade também confirmou que mais de 8.490 civis morreram desde o início da guerra e 14.244 ficaram feridos, destacando, no entanto, que esses números estão muito abaixo da realidade
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