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Conforme a Conab, o bom desempenho é explicado não só pelo aumento de área, como também pela melhoria da produtividade de culturas como soja, milho, algodão, girassol, mamona e sorgo. "No entanto, o resultado consolidado ainda depende do comportamento climático, fator preponderante para o desenvolvimento das culturas de 2ª e 3ª safras", pondera a estatal.
No caso da área plantada, é esperado um crescimento de 3,3%, o que corresponde à incorporação de 2,5 milhões de hectares, atingindo um total de 77 milhões de hectares na safra 2022/23.
A soja se mantém como o produto com maior volume colhido no País, com uma produção estimada em 153,6 milhões de toneladas, aumento de 22,4% ante 2021/22. Com índice de colheita em 78,2%, conforme indica o Progresso de Safra divulgado nesta semana pela Companhia, a boa produtividade nas lavouras tem sido confirmada e está estimada em 3.527 quilos por hectare.
Para o milho, a Conab projeta um aumento tanto em área como em produção. O cultivo do cereal está estimado em 21,97 milhões de hectares, acréscimo de 1,8%, com aumento para a área semeada na 2ª safra e redução na 1ª. Já a colheita total do grão está estimada em 124,88 milhões de toneladas (+10,4% ante 2021/22), influenciada pelo incremento da produção de 8,8% na 1ª safra e de 11% na 2ª, podendo atingir 27,24 milhões de toneladas e 95,32 milhões de toneladas, respectivamente.
Segundo a Conab, outro produto que apresenta crescimento na produção é o sorgo. O impulso é influenciado pela perda da janela ideal de plantio do milho em algumas regiões produtoras e por ser um produto mais resistente à estiagem, a produção do grão pode ultrapassar as 3,7 milhões de toneladas nesta safra.
Já para o arroz, a produção estimada é de 9,94 milhões de toneladas (-7,9% ante 2021/22). O menor volume produzido é explicado pela queda na área destinada ao produto, aliada às condições climáticas adversas registradas no desenvolvimento da cultura, sobretudo no Rio Grande do Sul, maior produtor do grão, explica a Conab.
Queda também é observada na área total a ser semeada com feijão, podendo alcançar 2,76 milhões de hectares. Somando as 3 safras, a produção deve ficar em 2,95 milhões de toneladas (-1,3% ante 2021/22).
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