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A última vez que o IPTL identificou uma redução no preço da gasolina foi em dezembro do ano passado, quando o valor recuou 1,06% em relação a novembro. Ainda assim, neste ano, o preço do combustível já acumula alta de 9,94%.
"Essas altas desde janeiro, acabam por refletir no mercado como um todo, pois como sinalizado no último Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os acréscimos no valor da gasolina também impulsionaram a alta deste indicador em março", destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Em relação ao etanol, a última baixa no valor foi identificada em outubro, quando o preço do combustível ficou 4,58% mais barato em relação a setembro.
Na análise regional, todas registraram redução no valor da gasolina. O preço médio mais baixo foi identificado no Sudeste, onde o valor fechou a R$ 5,60 (-0,53% ante março). O recuo mais expressivo foi na Região Sul, de 0,81%, que passou de R$ 5,65 para R$ 5,60. Já o etanol mais barato do País foi comercializado nas bombas do Centro-Oeste, a R$ 4,08. Porém, foi no Nordeste que ele apresentou a baixa mais expressiva, de 0,89%, com o litro que saiu de R$ 4,61 para R$ 4,57.
Na análise por Estado, a Paraíba apresentou a média mais baixa para a gasolina, de R$ 5,42 e Roraima a mais alta, de R$ 6,61. A redução mais expressiva para o combustível, de 1,89%, foi identificada no Acre, que fechou com o preço médio de R$ 6,06.
Ao contrário da gasolina, o etanol comercializado no Acre teve o aumento mais expressivo do País, de 4,37%, que passou de R$ 4,37 para R$ 4,56. Já o Piauí concentrou a redução mais expressiva para o combustível, de 4%, que passou de R$ 4,75 para R$ 4,57.
"No período, o etanol foi considerado o combustível mais vantajoso para abastecimento nos Estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os demais tiveram a gasolina como a opção mais viável", reforça Pina.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.
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