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(FOLHAPRESS) - O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, diz que a grande quantidade de pessoas que acompanharam a visita de Jair Bolsonaro a Ribeirão Preto manda um sinal de que o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não impactou na popularidade do ex-presidente.
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Para ele, seria natural que houvesse uma queda na popularidade de Bolsonaro, mas, segundo o dirigente partidário, pesquisas encomendadas pelo PL mostram que isso não ocorreu.
Podia ter uma alteração depois da eleição, mas não. Chegamos à conclusão de que o país está mesmo dividido", diz ao Painel.
Bolsonaro chegou a Ribeirão Preto (SP) neste domingo (30) e foi recebido por apoiadores e um esquema de segurança no aeroporto da cidade.
Mesmo após o cancelamento da abertura da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, o ex-presidente compareceu ao evento nesta segunda-feira (1º) acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Para Valdemar, a quantidade de pessoas que prestigiaram sua participação revela que Bolsonaro segue sendo uma liderança do agronegócio.
Depois desse primeiro teste, a tendência é que o ex-presidente intensifique as viagens a São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Já no próximo sábado (6), ele avalia se acompanhará a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na cerimônia de posse da deputada federal Rosana Valle (PL-SP) como presidente do PL Mulher em São Paulo.
Bolsonaro deve estudar também outros destinos; o Nordeste está entre as prioridades.
Sobre a divisão do eleitorado brasileiro, Valdemar defende que tanto o governo quanto a oposição precisam ter responsabilidade para avaliar o momento e não prejudicar o país. Ele é contra, por exemplo, o avanço do PL das Fake News, cuja votação está prevista para esta terça-feira (2).
"Nós apoiamos o governo no que for de interesse público. O que não for vamos ser contra, ficar na oposição direto. Esse negócio das fake news, por exemplo, é uma loucura. Se colocar para votar, não passa."
Ele defende a rejeição da proposta, para se começar a debater uma nova, do princípio. No novo projeto de lei, ele defende que seja incluída a previsão de cobrança de impostos no Brasil de empresas estrangeiras que usem as plataformas para fazer propaganda no país.
Defende também que as redes sociais remunerem empresas jornalísticas por reprodução de conteúdo.
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