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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em reunião com aliados e advogados nesta quarta-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reiterou que seu cartão de vacinação, de sua mulher, Michelle, e da filha do casal, Laura, não foram adulterados para conseguirem entrar nos Estados Unidos no final do ano passado.
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Bolsonaro afirmou que, por ser presidente ainda naquele momento, não teve o cartão exigido pelas autoridades americanas, enquanto Michelle tomou a vacina contra a Covid-19.
Já Laura teria entrado nos EUA após ter apresentado atestado médico dizendo que não poderia tomar a vacina em razão de risco de problemas cardíacos.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro tem dito que não pode se responsabilizar por eventuais atos irregulares cometidos por seu ex-ajudante de ordem Mauro Cid.
O ex-presidente não pretende prestar depoimento à PF (Polícia Federal), e conta que não haverá condução coercitiva contra ele, uma vez que essa medida foi bastante restrita pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em razão de abusos da Operação Lava Jato.