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Um hospital pediátrico de Boston, no estado norte-americano de Massachusetts, pagou, este mês, uma indemnização de 15 milhões de dólares, cerca de 75 milhões de reais, depois de um bebê ter morrido durante um estudo de sono.
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De acordo com as publicações norte-americanas, tudo aconteceu em fevereiro de 2022, quando os progenitores levaram o seu filho, de seis meses, para realizarem testes relacionados com a apneia do sono, numa cadeira de carro para bebês. Segundo a US Today, estes testes são usuais quando se trata de crianças com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo.
"É conhecido que estas crianças têm - às vezes muito cedo - dificuldades com a posição nos assentos do carro", explicou o advogado da família, Robert Higgins, à publicação.
De acordo com uma investigação realizada pelo Departamento de Saúde de Massachusetts, e citada pelo Boston Globe, os funcionários do hospital deixaram o bebê sem oxigênio durante 20 minutos, no âmbito dos testes. Durante esse período, Jackson sofreu uma grave lesão cerebral e teve de ser ligado ao suporte de vida. O advogado da família disse que os funcionários em questão não monitoraram o bebê durante esse período.
O responsável explicou que, durante os testes, os níveis de oxigênio da criança baixavam, levando a episódios de apneia. Durante cerca de meia hora, os funcionários acabaram por estar concentrados nas máquinas que realizavam os testes em vez de ajudar a criança a respirar devidamente.
"Ficaram olhando para as máquinas pensando que eram os sensores que estavam desligados e nunca pensaram em olhar para o bebê e verificar se ele estava respirando corretamente", afirmou Becky, a mãe da criança, à estação televisiva WCVB News, de Boston, citada pelas publicações internacionais.
A criança ficou ainda ligada ao suporte de vida durante duas semanas, mas depois os pais decidiram autorizar que estas fossem desligadas.
O hospital pediu desculpas pelo que aconteceu e suspendeu os estudos de sono.