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A exemplo da derrota na estreia diante do Independiente del Valle, pela Libertadores, na última terça-feira, Luxa está pressionado. Desta vez pelo desempenho dos técnicos anteriores. Nas três rodadas até aqui, o time fez apenas três pontos (uma vitória e duas derrotas) e ocupa a 17ª colocação, na zona de rebaixamento. A posição não chega a preocupar a torcida, que espera ver o time brigar entre os líderes, mas gera incômodo pela sequência de uma vitória e duas derrotas seguidas (Goiás e Palmeiras).
O clima melhorou. Luxemburgo conseguiu uma trégua com a torcida. No sábado, o treinador se encontrou com os torcedores organizados na porta do CT Joaquim Grava, durante protesto contra a diretoria e o elenco. Ele reverteu o clima de cobrança e a torcida prometeu apoiar o time por dez jogos. Portanto, o jogo desta segunda-feira não deve ter vaias. Mas, se não houver reação no mês de maio, novos protestos foram prometidos pela torcida. A vitória pode significar um voto de confiança para o time.
O treinador já avisou que vai apostar nas categorias de base. Em seu primeiro jogo, o técnico manteve o zagueiro Murillo, de 20 anos, como um dos titulares. E apostou no atacante Pedro, de 17 anos, e o meia Matheus Araújo, de 20, para tentar mudar a partida. A aposta deve ser "dobrada" diante do Fortaleza. Renato Augusto, que se recupera de uma artroscopia no joelho direito, só pode voltar diante do Atlético-MG, pela oitavas de final da Copa do Brasil.
Paralelamente, a comissão técnica trabalhar para recuperar o atacante Yuri Alberto, que vive seu pior momento desde que chegou ao clube. Já são dois meses ou nove jogos sem fazer gols. A última vez em que Yuri Alberto balançou as redes foi na vitória sobre o Santo André, ainda na primeira fase do Campeonato Paulista.
O Fortaleza tenta manter o bom momento na temporada. Invicto, o time do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda já está entre os líderes e busca se classificar para a próxima edição da Libertadores pelo terceiro ano consecutivo.
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