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Dos jogos que são alvo de investigação do MP, Moraes Jr. foi aliciado pelo grupo de apostadores em três destes, todos no Brasileirão do último ano, em passagem pelo Juventude: nas partidas contra Palmeiras, Fortaleza e Goiás. As promessas de pagamento, para que o lateral fosse advertido com cartão amarelo pela arbitragem variaram de R$ 30 a R$ 60 mil.
"O atleta foi ouvido pelo promotor de justiça no dia 28 de abril de 2023, data em que foi assinado o Acordo de Não Persecução Penal, esse instrumento jurídico pode ser definido como uma espécie de colaboração jurídica entre o atleta e o Ministério Público", informou a defesa do atleta.
Com isso, ele promete ajudar na investigação do MP-GO. "A defesa reforça o compromisso de Moraes com a verdade, haja visto que o mesmo segue colaborando com as investigações, ficando à disposição do Ministério Público e da justiça para todo e qualquer momento ser ouvido."
Além dele, outros dois jogadores, que eram do Juventude no último ano e participaram do esquema de apostas, são investigados. Paulo Miranda e Gabriel Tota não defendem mais as cores do time gaúcho.
O time também prometeu colaborar nas investigações. "Em face das recentes publicações divulgadas na imprensa relacionadas à Operação Penalidade Máxima, citando nominalmente três atletas que atuaram pelo clube em 2022, e que atualmente estão vinculados a outras agremiações, como investigados na referida operação, reitera o seu firme posicionamento de colaborar com as autoridades responsáveis pelas investigações, para que os fatos sejam regularmente apurados e os responsáveis identificados e responsabilizados na forma e no rigor da lei".
No mesmo comunicado, o clube de Caxias do Sul reiterou seu compromisso com a ética e "absoluta intransigência em relação a qualquer comportamento que fira a lisura e a transparência que devem nortear a prática e as competições esportivas em todos os níveis".
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