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FÁBIO ZANINI (FOLHAPRESS) - Ministros de partidos aliados ao governo Lula (PT) ficaram irritados com a cobrança feita pelo coordenador político da gestão, Alexandre Padilha, de maior participação na mobilização de suas bancadas após a derrubada pela Câmara dos decretos que mudavam o marco do saneamento. Disseram que foram ignorados na discussão sobre o tema antes da derrota.
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Na base de Lula, há quem veja um lado bom na derrota da tentativa de alterar o marco do saneamento, aprovado na gestão anterior. "Mostra que quanto menos a gente ficar revisitando o passado, melhor é", diz Jonas Donizette (PSB-SP), vice-líder do Governo na Câmara.
Nesta terça-feira (9), Padilha foi ao Senado ladeado pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Cidades, Jader Filho, na tentativa de evitar que a derrubada dos decretos seja confirmada na Casa presidida por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Em uma reunião com os líderes no Senado, os ministros fizeram uma explanação sobre os principais pontos do marco do saneamento e sobre a necessidade de manter os decretos de Lula. Dessa forma, pretendem municiar os parlamentares para evitar nova derrota.
A estratégia, no entanto, ficou para ser definida depois. O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), pediu para esse assunto ser tratado em outro momento.
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