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De acordo com o advogado Alair Ferraz da Silva Filho, que atende a família das vítimas, a expectativa dos familiares é de que o laudo da perícia realizada nos corpos traga alguma resposta sobre a causa das mortes. "O problema é que, nos Estados Unidos, esses laudos costumam demorar um mês ou mais. Até lá, os familiares vão ficar na angústia de não saber o que aconteceu", disse. Segundo ele, o casal mantinha contatos diários com a família.
José Claudionor era sócio-proprietário de um bar e restaurante às margens do Lago Paranoá, em Brasília. Eles tinham viajado em janeiro e retornariam em junho. "Era uma pessoa simples, de coração enorme. Os dois tinham um relacionamento muito tranquilo. Sou próximo da família do Claudionor e sei o que eles estão passando. Neste momento não dá para aventar nenhuma hipótese. Precisamos esperar a conclusão dos peritos americanos", disse Silva Filho.
O advogado lembrou que a hipótese do vazamento de gás foi levantada pelo pai do rapaz em um momento de emoção e dor. "Ele fez uma suposição que acabou criando um problema para os donos do imóvel que eles tinham alugado, em São Francisco. O fato é que o apartamento em que eles estavam sequer possuía aquecimento ou fogão a gás. A gente conversou com os proprietários e a família se retratou formalmente."
Os familiares estão cuidando dos preparativos para o traslado dos corpos, que serão sepultados no Distrito Federal. Segundo Ferraz, através de uma "vaquinha" virtual, a família conseguiu o montante necessário para trazer o corpo de Andressa para o Brasil cerca de US$ 20 mil (aproximadamente R$ 100 mil). Já o translado do corpo de José Claudionor será custeado pela família dele. No domingo, 14, está prevista uma missa de 7º dia em memória do casal em Brasília.
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