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As últimas semanas têm sido marcadas por inúmeros rumores que colocam Lionel Messi a um passo de regressar ao Barcelona no mercado de verão, mas dentro do clube catalão subsistem dúvidas acerca desse dossiê.
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Em entrevista à Catalunya Ràdio, o vice-presidente do Barcelona para a área financeira, Eduard Romeu, confessou que a hipótese até está em cima da mesa, mas há muitas alterações a serem feitas na próxima janela de transferência de modo a concretizá-la.
"Não estamos nos cuidados intensivos. Estamos na enfermaria com soro. Ainda estamos no hospital. Penso que estamos fazendo progresso. Pedi paciência, dois anos de paciência, para ter a situação nivelada do ponto de vista financeiro. E conseguimos. Tivemos mercados de transferências muito ativos, que realizamos com engenharia. Se quiséssemos fazer dinheiro, temos jogadores com prestígio e podíamos nos dar a esse luxo. Não faremos nenhuma operação extraordinária, é impossível. Não há mais alavancas possíveis para o Fair Play", começou por afirmar o dirigente do Barcelona.
"Foi feito um grande trabalho para reduzir a massa salarial, com base em reduções salariais. Depois, devido às transferências e ao aumento dos salários herdados, estamos num valor semelhante. Mas com o quadro fixo dos que estão lá e têm de estar na próxima temporada, vamos ficar com uma folha salarial de cerca de 480 milhões de euros, que é o valor que pretendíamos. Gostaríamos de ter, no total, não só com a equipe principal, 550 milhões de euros, como valor máximo. Estamos acima disso. Temos de fazer esforços", acrescentou, defendendo que a chegada de Messi depende de muitos fatores, entre eles a redução da atual folha salarial do plantel.
"Não orçamentamos o montante de dinheiro a encaixar com as saídas. Temos de reduzir 200 milhões. Se não houver saídas, mesmo que o Plano de Viabilidade seja aprovado, Messi não pode vir. Já trabalhamos em situações mais complexas, mas não podemos entrar em loucuras. Não quero perder a minha zona de conforto. Não avaliámos se Messi é uma alavanca. Seria mais uma questão social do que econômica. Não existe um cálculo do que Messi pode gerar", finalizou.
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