G7: Lula defende reforma na ONU e critica 'blocos antagônicos'

O encontro, intitulado "Trabalhando Juntos para Enfrentar Múltiplas Crises", contou com a participação de líderes dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

© Getty Images

Política G7 20/05/23 POR Notícias ao Minuto Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou neste sábado (20) durante a sessão de trabalho do G7, em Hiroshima. Em seu pronunciamento, o líder petista criticou a formação de "blocos antagônicos" e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. O encontro, intitulado "Trabalhando Juntos para Enfrentar Múltiplas Crises", contou com a participação de líderes dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

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Lula expressou sua preocupação com o protecionismo adotado pelos países ricos, enfatizando o "enfraquecimento do sistema multilateral de comércio".

"A Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento. Os desafios se acumularam e se agravaram. A cada ameaça que deixamos de enfrentar, geramos novas urgências", afirmou o presidente.

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Além disso, Lula defendeu o crescimento sustentável e ressaltou os esforços necessários dos países para implementar políticas de combate à fome, pobreza e desigualdade.

"A falsa dicotomia entre crescimento e proteção ao meio ambiente já deveria estar superada. [...] Para isso já temos uma bússola, acordada multilateralmente: a Agenda 2030."

O presidente também questionou a falta de representação adequada dos países emergentes nos órgãos de governança global ao abordar a discussão das "crises múltiplas".

"A solução não está na formação de blocos antagônicos ou em respostas que beneficiem apenas um pequeno número de países."

Lula aproveitou a ocasião para defender uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, incluindo a adesão de novos membros permanentes.

Segundo o presidente, somente com essa reforma a ONU terá "autoridade política e moral para lidar com os conflitos" do século 21.

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