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Abel Ferreira foi expulso nesta quarta-feira na derrota do Palmeiras para o Fortaleza, por 1 a 0, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Essa foi a oitava expulsão do português desde que assumiu o comando técnico da equipe alviverde. O treinador soma ainda outros 42 amarelos, totalizando 50 cartões.
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Após o duelo que classificou o Palmeiras para as quartas de final da Copa do Brasil, Abel ironizou o número excessivo de cartões que recebe em explicação sobre as advertências recebidas diante do Fortaleza.
"O importante é que o Palmeiras continua a cumprir com o seu objetivo. O treinador do Palmeiras que levar mais cartões é para descansar, há esse lado positivo. Ficar em casa, não viajar, curtir a família, comandar o jogo sentado no sofá, beber minha água com gás, tranquilo, perna cruzada em cima do sofá, com os fones de ouvido, desfrutando da minha equipe, com orgulho que tenho de vê-la jogar. Se o clube quiser prolongar meu contrato nessas condições, eu passo a comandar a equipe de casa, se me deixarem", afirmou Abel.
Para o técnico do Palmeiras, o calendário do futebol brasileiro, com número elevado de partidas, é um dos principais culpados para a queda de rendimento de jogadores, treinadores e também da arbitragem. Segundo Abel, se os árbitros estivesses mais "oxigenados" e descansados, não cometeriam tantos erros e, assim, não provocariam tantas reclamações dos técnicos.
"Não podemos fechar os olhos àquilo que é a realidade do futebol brasileiro. Se queremos bons jogos, temos de dar condições para os jogadores repousarem. Daqui a três dias, temos de jogar outra vez. Vou levar mais uns cartões para descansar, mas não sou o único que precisa descansar. Jogadores e árbitros também para estarem frescos para tomar decisões", disse Abel.
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