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No meio de semana, pela Copa do Brasil, o Fortaleza colocou um ponto final na sequência de 15 jogos sem perder do Palmeiras. Apesar da classificação para as quartas de final ter vindo sem grandes dificuldades, o time palmeirense jogou com freio de mão puxado. Diante do Coritiba, a intensidade deve ser outra por um importante motivo: a necessidade de vencer após três empates seguidos no Brasileirão.
O Palmeiras conta com o retorno do atacante Artur, decisivo nos últimos duelos, mas que não pôde estar em campo na Copa do Brasil por força do regulamento. Quem também deve estar à disposição de Abel é o volante Gabriel Menino. Na lateral-direita, Mayke deve ser utilizado novamente.
Mas as boas notícias param por aí. Raphael Veiga, suspenso, não estará em campo. Bruno Tabata, Jhon Jhon e Richard Ríos são avaliados pela comissão técnica para a posição. Uma alternativa é deixar Artur centralizado como armador e Tabata, Jhon Jhon ou Breno Lopes, pela beirada.
VELHO CONHECIDO
Em campo, o Palmeiras encontrará um velho conhecido. Comandando o Coritiba, o técnico Antônio Carlos Zago foi zagueiro do time paulista entre 1993 e 1995, foi bicampeão paulista e brasileiro na Era Parmalat e treinou a equipe em época de vacas magras, em 2010.
Zago iniciou sua carreira de treinador no São Caetano e fazia ótima campanha no Paulistão daquele mesmo ano quando cruzou o caminho do Palmeiras. No Parque Antarctica, o time do ABC aplicou uma goleada de 4 a 1, estremeceu as alamedas do Palestra Itália e levou à demissão de Muricy Ramalho, que, à época, qualificou a derrota como "vergonhosa".
No dia seguinte à demissão de Muricy, a diretoria, comandada por Luiz Gonzaga Belluzzo, escolheu justamente o algoz Antônio Carlos Zago para dirigir o time, em meio a grande turbulência. A passagem do ex-zagueiro não foi vitoriosa e durou somente 19 jogos, contando eliminação no Paulistão, Copa do Brasil e início claudicante no Brasileirão. Ele acabou desligado do clube após desentendimento com o atacante Robert.
No Coritiba, Zago ainda não sabe o que é vencer e o time do Alto da Glória amarga impressionantes 14 partidas sem ganhar. O último triunfo coxa-branca foi em 23 de fevereiro, diante do Humaitá-AC, pela Copa do Brasil.
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