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O desempenho de maio foi registrado mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC (Cubatão, SP), Refap (Canoas, RS), Reduc (Duque de Caxias, RJ) e Replan (Paulínia, SP). Dessas, apenas a Refap estava na lista de vendas do governo anterior. O processo de venda das refinarias foi suspenso pela atual gestão da companhia.
O fator de utilização total do refino considera o volume de carga de petróleo efetivamente processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, sua capacidade operacional, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de segurança, de meio ambiente e de qualidade dos derivados produzidos, além da racionalidade econômica das decisões de produção.
Suspendo o processo de vendas, a Petrobras fez este ano a maior parada da Refap (RS), de R$ 450 milhões, e investiu R$ 720 milhões na RPBC (SP), com serviços que incluíram a modernização dos equipamentos. Já a Refinaria Abreu e Lima (PE), que também estava na lista de vendas, assinou em abril contrato para ampliação e modernização de unidades já em operação.
Após a conclusão das obras, esperada para o quarto trimestre de 2024, a refinaria terá um aumento na capacidade total de processamento do Trem 1, dos atuais 115 mil barris de petróleo por dia (bpd) para 130 mil bpd, conforme previsto no Plano Estratégico 2023-2027.
"A modernização dessas unidades viabilizará o incremento da oferta de diesel para o mercado brasileiro a partir de 2025", disse a Petrobras em nota.
Também recentemente (29/05), a Petrobras anunciou investimento de R$ 45 milhões na Refinaria de Petróleo Riograndense (Rio Grande, RS), preparando a unidade para ser a primeira biorrefinaria no Brasil a processar matéria-prima 100% renovável.
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