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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Ludmilla obteve uma liminar na ação que move contra deputado federal Mario Frias (PL-SP) por disseminação de fake news. Em março deste ano, o ator e ex-secretário Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro insinuou, em seu perfil no Twitter, que a cantora teria recebido cerca de 5 milhões de reais, através da Lei Rouanet. Ele ainda alegou que a verba seria destinada um programa de TV que contaria a história da artista.
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Mario Frias terá que cumprir a determinação da Justiça do Rio de Janeiro da retirada do conteúdo em suas redes sociais em até 48 horas. Caso contrário, ele terá que pagar uma multa diária, cujo o valor não foi revelado, pelo descumprimento da ordem. A decisão saiu na sexta-feira (2).
Em nota divulgada pela assessoria, a cantora lamenta que notícias falsas ainda permeiem as redes sociais, disseminando desinformação e ódio entre a população.
Na postagem, que ganhou repercussão na internet, o deputado compartilhou uma montagem de Ludmilla ao lado do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com uma manchete sobre o apoio que a artista deu à campanha eleitoral do presidente eleito, em outubro. Abaixo da publicação do deputado federal havia uma foto do Diário Oficial, mostrando informações sobre um programa de televisão intitulado provisoriamente como "Ludmilla, Solta a Batida".
Na época da postagem, a cantora rebateu as afirmações e esclareceu que não tem nenhuma ligação com o projeto e anexou uma nota da produtora responsável pelo programa, a Filmes do Equador. "Brincadeiras à parte, o projeto existe, mas não tenho qualquer vínculo com o mesmo. Abaixo segue um documento da produtora responsável pelo projeto, explicando o que originou o mal-entendido."
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