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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson não será mais membro do Parlamento do país. Ele renunciou ao cargo nesta sexta-feira (9), depois que o Comitê de Privilégios da Câmara dos Comuns recomendou uma suspensão de mais de dez dias ao político por ter mentido ao Parlamento.
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Boris é investigado por supostamente ter mentido aos parlamentares britânicos quando disse que cumpriu todas as regras de seu próprio governo para controlar o avanço da Covid-19.
Imagens e documentos divulgados no ano passado, porém, mostraram que a equipe de seu gabinete se reuniu e organizou até festas durante o período de restrições -o escândalo ficou conhecido como partygate.
"É muito triste deixar o Parlamento -pelo menos por enquanto", disse Boris em um comunicado. "Estou sendo forçado a sair por um pequeno punhado de pessoas, sem nenhuma evidência para apoiar suas afirmações e sem a aprovação nem mesmo dos membros do Partido Conservador, muito menos do eleitorado em geral", acrescentou.
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