Envelhecimento e pobreza são principais fatores de risco para cegueira

A estimativa é que o país tenha 1,5 milhão de pessoas cegas, sendo 948,1 mil em grupos economicamente vulneráveis; 857 mil na chamada classe média; e 174 mil entre os com maior poder aquisitivo

© iStock

Brasil Cegueira 15/06/23 POR Agência Brasil

O CBO destaca que, assim como a idade, a pobreza também conduz à perpetuação de problemas de saúde, incluindo a saúde ocular. A estimativa é que o país tenha 1,5 milhão de pessoas cegas, sendo 948,1 mil em grupos economicamente vulneráveis; 857 mil na chamada classe média; e 174 mil entre os com maior poder aquisitivo. 

PUB

“Além de ser mais recorrente em pessoas de menor renda, a deficiência visual também causa maior impacto nessa parcela da população que, com a chegada do problema ocular, sofre as consequências de produtividade e as dificuldades de acesso às fases de reabilitação e de educação dos cegos.” 

De acordo com o relatório, os efeitos econômicos da deficiência visual podem ser divididos em dois tipos: custos diretos gerados pelo tratamento das doenças oculares, incluindo serviços médicos, produtos farmacêuticos, pesquisa e administração; e custos indiretos relacionados à perda de ganhos e os gastos com recursos visuais, equipamentos, reformas em moradias, reabilitação, perda de receita fiscal, além da percepção de dor, sofrimento e morte prematura resultantes do problema visual.  

“Para se ter uma ideia da dimensão dos números, em 2012, os custos globais diretos com a cegueira foram estimados em U$ 25 bilhões, o que pode ser, no mínimo, multiplicado por dois, quando levamos em conta os custos indiretos”, avaliou a entidade.

Dentre as estratégias apontadas pelo documento para reverter esse cenário está o conhecimento real sobre a incidência e prevalência de dados sobre a saúde ocular, algo classificado como “fundamental” para definição e planejamento de políticas públicas específicas.  

Outro ponto considerado importante é conhecer o número de médicos oftalmologistas disponíveis para coordenar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas oculares. “De posse dessa informação, a gestão pode desenvolver planos de ação com a disponibilidade de força de trabalho especializada, identificando possíveis lacunas no atendimento e possibilitando o ajuste dos planos de recursos humanos”.  

O relatório aponta ainda a necessidade de ampliar o acesso a serviços oftalmológicos e monitorar o volume de procedimentos realizados. “Segundo os especialistas, ao estabelecer metas e acompanhar indicadores, é possível traçar estratégias mais precisas para combater a deficiência visual e garantir o acesso igualitário a serviços oftalmológicos de qualidade em todo o mundo. 

Leia Também: Curso gratuito prepara estudantes de todo o país para o Encceja

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Escândalo Há 17 Horas

Diddy teria obrigado funcionário a limpar "sangue e urina" das orgias

mundo Cazaquistão Há 18 Horas

Homem que filmou despedida à mulher durante queda de avião sobreviveu

economia Aposentados Há 13 Horas

Aposentadorias do INSS com reajuste serão pagas entre 27 de janeiro e 3 de fevereiro

brasil Urgência Há 16 Horas

Avião da Latam declara emergência após decolar de Brasília e faz pouso forçado

esporte Violência Há 10 Horas

Cunhado da irmã de Endrick, do Real Madrid, é morto a tiros no Distrito Federal

fama Despedida Há 11 Horas

Familiares e amigos se despedem de Ney Latorraca

economia Trabalhadores Há 18 Horas

Salário mínimo subirá R$ 106 e novo valor passará a ser de R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro

fama Saúde Há 18 Horas

Preta Gil continua na UTI, mas apresenta melhora e já se alimenta por via oral

economia Trabalho escravo Há 18 Horas

Operários resgatados na BYD na Bahia devem voltar à China em janeiro

fama Ariana Grande Há 16 Horas

Sete anos depois da tragédia em Manchester, Ariana Grande faz doação