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Em suas redes sociais, Galvão chamou de "humilhante" a posição da CBF em aguardar uma definição do treinador e pediu que a direção da entidade revise a decisão antes de concretizar uma longa espera com técnico interino até a chegada do italiano. O Brasil teria de fazer oito jogos até lá.
"Me desculpe, isso é um absurdo sem tamanho. É uma coisa que não pode acontecer. A história do futebol brasileiro está acima disso. Me sinto o pai dessa história do Ancelotti, mas agora completar um ano sem técnico, com jogo de Eliminatórias. E se vier só no ano que vem? Isso é humilhante para o futebol brasileiro e para a seleção. Isso não pode acontecer. Quem manda, que tenha a noção exata desse absurdo. É o maior absurdo que vivi em toda a minha vida com a seleção brasileira. Espero que corrijam isso", afirmou Galvão.
Se a CBF, de fato, acertar a contratação de Carlo Ancelotti, é provável que a seleção tenha de jogar as partidas iniciais das Eliminatórias em setembro, outubro e novembro com uma comissão técnica de transição. Ainda não se sabe se Ramon Menezes continuaria no papel de treinador interino, uma vez que as próximas Datas Fifa também são importantes para reunir a seleção olímpica, que disputará uma vaga em Paris-2024 no próximo verão.
Ancelotti participa da remontagem do Real Madrid para a temporada 2023/24. O presidente Ednaldo Rodrigues, da CBF, espera poder amarrar todas as partes nesta semana. Ele estaria apenas pela concordância do Real Madrid.
No caso de Ancelotti chegar ao comando do Brasil em junho de 2024, o italiano ainda perderá amistoso em março, um deles já certo com a Espanha em Madri, mas estaria à beira do campo em amistoso pré-Copa América, que será disputada nos Estados Unidos.
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