© Getty
O Brasil conclui nesta terça-feira sua passagem pela Europa. Ainda à espera de Carlo Ancelotti, a seleção brasileira enfrenta Senegal, às 16h (de Brasília), em Lisboa. Marcado para o estádio José Alvalade, o amistoso será o último compromisso da equipe comandada interinamente por Ramon Menezes antes de começar sua trajetória nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
PUB
Em setembro, o Brasil dá início à sua caminha nas Eliminatórias diante da Bolívia. E deve ter ainda à beira do gramado o interino Ramon, uma vez que a CBF tem um acordo verbal com o italiano Carlo Ancelotti, mas ele só começará seu trabalho em 2024, depois que terminar seu contrato com o Real Madrid, o que acontecerá em junho do próximo ano.
Enquanto isso, Ramon tem de responder as muitas perguntas sobre o profissional com o qual deve trabalhar e para o qual prepara relatórios táticos e com análise de desempenho de cada um dos atletas convocados. "A cada preparação eu passo esse relatório, a gente já faz, aqui não vai ser diferente." Ele se habitou a não se aprofundar sobre o futuro comandante da seleção brasileira, embora tenha admitido que é quase impossível não falar sobre o assunto.
"Meu trabalho aqui foi totalmente voltado para esses dois jogos", enfatizou o interino, que é técnico da seleção sub-20. A outra partida mencionada foi a goleada por 4 a 1 sobre Guiné, no último sábado, na Espanha. Além desse duelo, ele comandou a equipe no revés para Marrocos, em março. Sua ideia, agora, é que o Brasil faça um "jogo seguro, com controle das ações", diante de Senegal.
Os líderes do elenco aprovaram o nome de Ancelotti em reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Mas todos os convocados dizem gostar do trabalho do interino.
"Compramos a ideia dele, tentamos fazer nos treinos e nos jogos", afirmou Lucas Paquetá, mais um a despistar sobre o sucessor de Tite. "Claro que a gente conversa, mas é só o presidente que pode falar o que vai acontecer. Temos que buscar fazer o nosso melhor e respeitar o professor Ramon", completou o meio-campista, para o qual o longo vácuo entre a saída de Tite e a chegada de um novo comandante não atrapalhar a seleção no novo ciclo para o Mundial de 2026.
Liderada por Sadio Mané, astro do Bayern de Munique, Senegal atravessa uma de suas melhores fases na história. Sob comando do ex-jogador Aliou Cissé, a nação da África ocidental ganhou no ano passado a Copa Africana de Nações e derrubou a pecha de "sem título". Na Copa do Catar, a seleção caiu nas oitavas de final para a Inglaterra.
Leia Também: Ex-jogador lituano morre aos 32 anos em circunstâncias misteriosas