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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mais de 400 estrelas de Hollywood, incluindo Meryl Streep, Jennifer Lawrence e Remi Malek, querem que o Sindicado dos Atores do Hollywood adote uma posição mais dura nas negociações com os estúdios.
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Salário mínimo e atenção à saúde estão entre as reivindicações de uma série de protestos que iniciou com a greve dos roteiristas, no início deste mês.
"Estamos tendo negociações extremamente produtivas, focadas em resolver todas as questões cruciais que vocês disseram ser as mais importantes", disse o presidente da organização, Fran Drescher, em vídeo publicado em suas redes sociais.
A declaração não agradou os atores, que temem a aceitação de um acordo que não cumpra todas as demandas.
"Esperamos que você tenha ouvido nossa mensagem: este é um ponto de inflexão sem precedentes em nossa indústria, e o que pode ser considerado um bom negócio em qualquer outro ano simplesmente não é suficiente agora", diz a carta assinada pelos 400 atores e obtida pela imprensa internacional.
"Sentimos que nossos salários, nosso ofício, nossa liberdade criativa e o poder de nosso sindicato foram prejudicados na última década", conclui o documento.
Por fim, os artistas afirmaram estar prontos para uma greve, caso as negociações com estúdios, streamers e produtoras de Hollywood não tenha uma conclusão favorável até o final desta semana.
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