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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma medida protetiva contra o ator Ezra Miller foi suspensa na sexta-feira (30), em um Tribunal Distrital de Massachusetts, nos Estados Unidos. Em julho de 2022, o ator de "The Flash" foi acusado pela uma mãe de uma criança não-binária de 12 anos de ter um comportamento inadequado com a suposta vítima, além de ter assediado sua família.
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Segundo informações do jornal Deadline, Marissa Elkins, advogada do artista, disse que os dois encontros dele com a criança foram supervisionados pela mãe e que Ezra não portou nenhuma arma nas ocasiões.Após a decisão, o ator, que também se identifica como não-binário, se manifestou nas redes sociais e afirmou que as alegações foram feitas em busca de atenção e fama e a decisão interrompeu um uso indevido do sistema.
"As acusações foram injustas e feitas de forma intencional por um indivíduo que, segundo os fatos, tem um histórico de ações manipuladoras e destrutivas. As ordens de proteção são destinadas a fornecer segurança para indivíduos, famílias e crianças que estão em perigo. Elas não devem ser usadas como armas por aqueles que buscam atenção passageira nos tablóides ou algum tipo de vingança pessoal."
Ezra tem um histórico de polêmicas. Em 2020, um vídeo em que ele agarra uma fã pelo pescoço viralizou. Dois anos depois, em 2022, ele foi preso após assediar clientes de um karaokê no Havaí. Na mesma viagem, ele foi acusado de arremessar uma cadeira em uma mulher e invadir o quarto de um casal para fazer ameaças.
Na nota, o ator ainda pede que a imprensa relate acontecimentos com mais precisão. "Imploro aos membros da mídia que espalharam falsas alegações de forma imprudente e falharam em relatar a verdade e o contexto desta história que reservem um tempo para encontrar os fatos, em vez de perseguir os cliques."
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