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"Vamos ser honestos, não precisa de mais de tempo. Não são mais 15 dias que vão resolver a questão", afirmou, ressaltando como principal argumento o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em levar o tema a plenário. A seguir, trechos da entrevista ao Estadão.
Arthur Lira avalia que esta será uma semana decisiva para a reforma tributária. Como o sr avalia o cenário político?
Acho que nós temos condições de votar nesta semana. Esse empenho do Arthur (Lira) é fundamental para que a gente tenha condições inclusive de conseguir os 308 votos (quórum necessário para a aprovação de uma emenda constitucional). Ele compreendeu que essa reforma tributária vai dar condições de o Brasil recuperar a economia.
O senhor não vê possibilidade de a votação ficar para agosto?
Confesso que eu achava que poderia colocar, vai, para a primeira quinzena de agosto. Mas eu tenho visto o Arthur (Lira) muito firme. E vamos ser honestos, não precisa de mais tempo. Ou a gente vota a reforma ou não vai votar a reforma. Não são mais 15 dias que vão resolver a questão.
Governadores como Ronaldo Caiado (União-GO) e Tarcísio de Freitas (PL-SP), têm feito críticas à reforma. O senhor acredita que isso pode parar a votação?
Eu acho que nós temos que dialogar com os governadores, poderemos atender a algumas sugestões. Eu mesmo estou conversando com o Tarcísio.
O senhor vê resistência na bancada do agronegócio?
Ao contrário, nós fizemos um entendimento. Eu sou de uma região agro (Ribeirão Preto-SP) e por isso também tenho envolvimento com essa causa. Os avanços que foram feitos pelo Aguinaldo (Ribeiro, relator da reforma tributária) foram atendimentos à bancada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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