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Em uma nota, os clubes apontam para a "unificação do futebol profissional brasileiro, reunindo todos os clubes da Série A e da Série B em uma parceria comum para impulsionar o Brasil como líder global no futebol mundial".
Segundo o grupo, "nos últimos meses, na luta incansável para conciliar as divergências entre a LIBRA e a Liga Forte Futebol (LFF), nos deparamos com dois obstáculos fundamentais e difíceis de ultrapassar. O primeiro foi o desejo de manter o status quo na indústria. A outra foi a disputa entre diferentes atores que estão mais preocupados com suas próprias agendas do que com o futuro do futebol no país".
Os clubes justificam, na nota, o motivo pelo qual optaram para a criação de uma nova liga: "Com a formação do nosso grupo, buscamos combinar os benefícios econômicos oferecidos pelos financiadores da LFF com as iniciativas de governança que antes pareciam possíveis com a LIBRA. No final, descobrimos que se tornou muito mais fácil para nós formar um novo grupo, com uma folha em branco na qual podemos escrever e discutir as regras da nossa nova liga e definir o produto que devemos apresentar ao mundo."
A nota finaliza com um convite aos demais clubes: "Convidamos todos os clubes a deixarem de lado as divergências históricas e trazerem suas melhores ideias para o centro conosco, em apoio aos princípios de evolução do futebol brasileiro."
Aqui estão os princípios apresentados para a formação da nova liga brasileira:
- A Governança da Liga será exclusivamente responsabilidade dos Clubes, com representação de cada Clube no Conselho de Administração.
- A liderança da Media Co será uma colaboração separada entre a Liga e o Parceiro Financeiro Estratégico.
- Implementação do Fair Play Financeiro, com ajustes para suprir deficiências dos mecanismos amplamente testados na Europa.
- Estabelecimento de padrões mínimos para instalações e superfícies de jogo, visando atingir a paridade com os mais altos padrões do futebol mundial.
- Gestão direta de oficiais de jogo e árbitros, em colaboração com a CBF, incluindo padrões de educação e responsabilidade.
- Rebaixamento e promoção de apenas 3 clubes por divisão, seguindo o padrão mundial e proporcionando maior estabilidade ao produto brasileiro no mercado.
- Busca e desenvolvimento de tecnologias avançadas para posicionar o Brasil como líder mundial em qualidade da experiência televisiva e eficiência na distribuição global de conteúdo.
- Criação de propriedades comerciais controladas pelos Clubes, a serem exploradas individualmente por cada clube, seguindo o padrão europeu.
- Venda de direitos comerciais e de mídia com valuation apropriado.
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