© Elaine Menke/Câmara dos Deputados
(FOLHAPRESS) - Apesar da pressão pública do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que incluiu uma divergência pública com o governador e pupilo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), o seu partido, o PL, deu 20 votos favoráveis à aprovação da reforma tributária na noite desta quinta-feira (6).
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Maior bancada da Câmara, com 99 cadeiras, o partido ameaçou "fechar questão" contra a reforma, o que obrigaria a rejeição unânime à proposta, sob risco de punição, mas após ação de Tarcísio e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o partido decidiu apenas orientar o voto contra.
Votaram a favor da reforma, ou seja, contra as orientações de Bolsonaro, os seguintes deputados do PL:
Antonio Carlos Rodrigues (SP), Detinha (MA), Giacobo (PR), Icaro de Valmir (SE), João Carlos Bacelar (BA), João Maia (RN), Josimar Maranhãozinho (MA), Junior Lourenço (MA), Júnior Mano (CE), Luciano Vieira (RJ), Luiz Carlos Motta (SP), Matheus Noronha (CE), Robinson Faria (RN), Rosângela Reis (MG), Samuel Viana (MG), Tiririca (SP), Vermelho (PR), Vinicius Gurgel (AP), Wellington Roberto (PB) eZé Vitor (MG).
A maior parte desses deputados vem do nordeste e integra o centrão e não do chamado "bolsonarismo raiz".
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária foi aprovada em primeiro turno por 382 votos e 118 votos contra, com 3 abstenções.
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