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Pode fazer várias horas de exercício físico, mas se mesmo assim não dormir as horas suficientes poderá não receber todos os benefícios possíveis. A conclusão é de um estudo da University College London, no Reino Unido, publicado na revista The Lancet Healthy Longevity.
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Concluíram que adultos entre os 50 e os 60 anos que fazem exercício e dormem menos de seis horas por noite, acabam por ter um défice cognitivo como os que apresentam uma vida mais sedentária.
A investigação contou com mais de nove mil pessoas. "O estudo sugere que dormir o suficiente pode ser necessário para obtermos todos os benefícios cognitivos da atividade física", explica Mikaela Bloomberg, uma das autoras.
"Isto mostra como é importante considerar o sono e a atividade física em conjunto quando se pensa na saúde cognitiva."
"Ficámos surpreendidos como a atividade física regular nem sempre é suficiente para combater os efeitos a longo prazo da falta de sono na saúde cognitiva", continua Mikaela Bloomberg.
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