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"Não gosto de fulanizar, não tenho problema pessoal com ninguém, nem posso ter porque preciso tratar das coisas de forma institucional. Eu não me queixo de ninguém, levo argumentos para ter um ponto técnico", disse.
Haddad disse que acompanha os indicadores de atividade econômica e é com base nisso que discute a situação dos juros. "Eu vejo um sinal preocupante nesse sentido que está na mesa de todo investidor brasileiro e estrangeiro. O próprio mercado financeiro está preocupado com a questão do crédito no Brasil. Ninguém quer a volta da inflação, mas isso não está no horizonte do Brasil", disse.
O ministro ponderou que o País está em cenário de inflação em queda e que, como a Selic não acompanha esta desaceleração e segue estável em 13,75% ao ano, o juro real não para de subir, o que está constrangendo atividade e crédito. Mais cedo, ele já havia sinalizado esperar a redução dos juros a partir de agosto e reiterou que mantém diálogo técnico e econômico entre autoridade fiscal e autoridade monetária.
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