© Alex Souza - Notícias ao Minuto Brasil
Convidado a palestrar no 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, evento organizado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual o colega Gilmar Mendes é sócio-fundador, o ministro do STF Dias Toffoli evitou falar durante sua apresentação sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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Ele sublinhou que, na condição de juiz, opta em oportunidades como esta por abordar temas referentes ao passado, não ao presente.
O tema escolhido pelo ministro foram os “bloqueios institucionais” sofridos por governantes brasileiros desde a época do Império. Começando pelo primeiro, Dom Pedro I, que teria abdicado diante de disputas entre as elites locais brasileiras. “Nosso primeiro governante abdicou, deixando o Brasil para um garoto de cinco anos”, lembrou.
E assim Toffoli seguiu mencionando passagens referentes a diversos mandatários nacionais que, por uma forma ou por outra, foram impedidos de governar.
Sobre o período do PT no poder, o ministro se limitou a dizer: “No primeiro governo de Lula, houve uma crise imensa com o mensalão. Veio o segundo governo, depois a Dilma e essa é a história do Brasil.”
Do lado de fora, cerca de 200 manifestantes fazem um protesto em defesa da continuidade do governo Dilma. Eles aproveitam a presença de nomes como José Serra e Gilmar Mendes, senador e ministro do STF, críticos ao PT, para dizer que o processo de impeachment seria uma maneira de tornar legal o que consideram golpe de Estado. Clique aqui para ver fotos da manifestação.