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Atualmente, a F-1 Academy tem cinco equipes: ART Grand, Campos Racing, MP Motorsport, PREMA Racing e Rodin Carlin. Cada uma delas conta com três carros e três pilotas. Há, portanto, 15 competidoras no grid. No ano que vem, dez pilotas serão escolhidas pelas equipes masculinas da Fórmula 1 para receberem as pinturas em seus carros. As cinco restantes serão apoiadas por outros parceiros que serão anunciados em breve.
"Antes de tudo, quero a gradecer às equipes de Fórmula 1 por seu apoio e visão enquanto embarcamos juntos nessa jornada", disse Susie Wolff, diretora administrativa da F-1 Academy. "Este marco demonstra o profundo suporte dado à F-1 Academy pela comunidade da Fórmula 1 e será uma inspiração para toda uma geração de jovens garotas que terão oportunidades no automobilismo", completou.
Wolff foi pilota de desenvolvimentos da Williams e, em 2014, tornou-se primeira mulher a participar de um fim de semana de Fórmula 1 desde 1992, quando Giovanna Amati participou de três classificatórias e não conseguiu vaga nas corridas. Susie é esposa de Toto Wolff, proprietário da Mercedes, e já foi chefe de Felipe Massa na Fórmula E.
A última mulher que largou no grid da Fórmula 1 em uma disputa de corrida foi a italiana Lella Lombardi, no GP da Áustria de 1975. Ela e a compatriota Maria Teresa de Filippis são as duas únicas mulheres que participaram de corridas da categoria. O longo período sem pilotas fez a direção da F-1 desenvolver iniciativas em busca de maior inclusão.
Ter uma mulher em um carro da categoria é um dos principais objetivos a longo prazo da F-1 Academy. Em entrevista ao The Guardian, em abril deste ano, Susie Wolff projetou que isso deve acontecer apenas daqui a oito ou dez anos. Em uma tentativa de dar mais atenção à disputa feminina, a F-1 Academy acompanhará parte do calendário da Fórmula 1 a partir de 2024, com corridas realizadas no mesmo final de semana e nas mesmas pistas que a categoria principal, assim como ocorre com a Fórmula 2 e a Fórmula 3.
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