Um 'novo' agente ajudou a polícia italiana a apanhar um possível incendiário, depois de as autoridades locais terem começado a usar drones para detectar criminosos na região da Calabria.
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Os drones, com câmaras de alta resolução com capacidade térmica, passaram a fazer parte das medidas aplicadas pelas autoridades para procurar amenizar os estragos já consideráveis dos incêndios na região.
O sul de Itália tem sido uma das zonas do sul da Europa mais afetadas pelos fogos florestais, a par das ilhas gregas.
O vídeo captou um homem saindo de uma zona onde um fogo começava a deflagrar. O suspeito percebe que está sendo visto, e é apanhado a atirando pedras na direção do drone, sendo que as imagens foram divulgadas pela polícia.
A police drone captured a suspected arsonist on Monday in the Calabria region in southern Italy, amid widespread wildfires in the country's biggest islands, Sicily and Sardinia. https://t.co/OEvYUn4hxI pic.twitter.com/ujIHRWHeLB
— CBS News (@CBSNews) July 27, 2023
O homem, um residente local de 47 anos com um histórico de crimes pouco graves, foi localizado num celeiro isolado. As ações foram duramente criticadas pelo governador da região.
"A Calabria é uma região civilizada, mas também tem imbecis que ateiam fogos nas florestas, como este incendiário apanhado ontem. De onde é que ele veio, das cavernas?", questionou Toberto Occhiuto, num vídeo compartilhado nas redes sociais e citado pela NBC News.
O governador acrescentou que a polícia mobilizou 30 drones, num esforço para detectar mais potenciais suspeitos.
Apesar de vários fogos começarem de forma criminosa, a maioria dos incêndios florestais registados neste verão são provocados pelas alterações climáticas, potencilizadas pela ação humana no ambiente, que se refletem em temperaturas extremas e ventos fortes.
Pelo menos quatro mortes foram já registradas na Itália devido aos incêndios, mas a Algéria é, de longe, o país mais afetado pelos fogos, com pelo menos 34 pessoas morrendo na sequência dos fogos .
Além dos fenômenos meteorológicos extremos destes últimos dois meses, as Nações Unidas declararam na quinta-feira que julho foi o mês mais quente alguma vez registrado, e o secretário-geral, António Guterres, declarou que o mundo passou para uma fase de "ebulição global".
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