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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Depois que ex-dançarinos acusaram Lizzo de assédio sexual e ambiente de trabalho hostil, a diretora do documentário sobre a cantora norte-americana decidiu contar ter vivido uma experiência desagradável durante a produção. Nesta quarta-feira (2),
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Sophia Nahli Allison, mencionou que Lizzo teve comportamentos inapropriados e se demitiu do projeto por conviver diretamente com a artista
Allison compartilhou no seu perfil no Twitter como a cantora a tratava no trabalho: "Muito desrespeito... Me senti manipulada e profundamente magoada, mas me recuperei", começou a diretora que, primeiramente, pediu desculpas por falar publicamente sobre o assunto, porém ressaltou que não poderia deixar de se manifestar contra Lizzo.
"Normalmente, não comento nada relacionado à cultura pop. Mas, em 2019, viajei com Lizzo para ser a diretora do seu documentário. Saí do projeto depois de duas semanas. Testemunhei o quão arrogante, egoísta e cruel ela é", disse. "Ler esses relatos [de abusos] me fez perceber o quanto aquela situação era perigosa. Esse tipo de abuso de poder ocorre com muita frequência. Muito amor e apoio aos bailarinos", escreveu Sophia.
Quem também se manifestou contra Lizzo, que já rebateu os comentários de Kanye West sobre seu peso, foi a ativista Ola Ojewumi. Ela resgatou um episódio de discriminação e capacitismo que sofreu durante uma apresentação da cantora em 2017.
Em um relato compartilhado naquela época, Ola contou que um fã subiu em sua cadeira de rodas, desrespeitando suas pernas, com o objetivo de chamar a atenção da equipe de Lizzo. Em vez de repreender o homem, a produção o convidou para subir ao palco e dançar junto com a artista.
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