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Após anos de críticas ao trio Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, o músico Lobão resolveu cessar fogo e fazer uma carta aberta pedindo desculpas aos também músicos.
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Lobão se desculpa “por ter sido, durante todos esses anos, desonesto a diminuir o talento de vocês três por pura birra, competição, autoafirmação ou até, vá lá, uma discordância genuína quanto a princípios ideológicos, políticos e metodológicos”.
A carta foi motivada após Lobão afirmar que, ao assistir ao programa Altas Horas, de Serginho Groisman, de sábado (26), que teve a participação de Caetano e Gil, “algo muito possante tomou conta de mim, uma força estranha foi me conduzindo para áreas da minha memória afetiva e, quando dei por mim, estava lá eu olhando para a TV inundado de carinho e amor”. Ele chama os três para uma conversa, “como pessoas crescidas que estão nessa luta por um Brasil mais justo”.
Através de sua assessoria de imprensa, Gilberto Gil respondeu declarando:
“Ainda não li a carta do Lobão. Li sobre a mesma numa matéria de um jornal. Recebi suas declarações com leveza: leve alegria no coração, leve sorriso nos lábios, leves lágrimas nos olhos. Elas correspondem ao padrão mental dos inteligentes, ao padrão sentimental dos de bom coração em que, quase sempre, prevalece o bom senso. Da próxima vez que cruzar com ele, já posso lhe dar um beijo sem constrangimentos”.
De acordo com o site Pragmatismo Político, Caetano Veloso, que está fora do país, ainda não se manifestou.
A resposta de Chico Buarque não foi tão afetuosa: “Não li a carta e não tenho intenção de ler”. No caso vivido com o ator e diretor Claudio Botelho, que ofendeu Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, em uma apresentação do musical que leva o nome do cantor, Chico aceitou o pedido de desculpas de Botelho.
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